quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

O porque do Foco Consciencial?

A coisa mais séria e menos exercida nesse planeta é a teática. Teoria e a Prática.

A coisa mais fácil é entrar em um holopensene e ampliar a lucidez, vislumbrar tudo, mas também a coisa mais fácil é entrar em um holopensene e baixar a lucidez, e esquecer tudo!
Sabemos de MUITA COISA e achamos que só isso basta; isso nos satisfaz, nos dá "segurança". Mas, na verdade, continuamos religiosos, ovelinhas, seguindoooooo a tendência. Esperando uma maré boa.
Muitos se mantem fechados num mundo de outros, de olhos cerrados em direção ao barranco. Não olho pro que eu mesmo preciso e pro que eu mesmo me dou (independente das intempéries do contexto)? Tenho a chave mas tenho medo de ver o que é que está lá dentro. Que porra de viseira é essa?

Onde fico eu nessa história toda? Poxa, to sempre a mercê do meio? Vou e volto nessa onda, sem estipular as regras, as influências, as intenções, o estado íntimo, os acontecimentos, sem saber quem sou eu e o que eu quero? Cadê minha liberdade verdadeira, íntima? E o que eu preciso? E minhas necessidades evolutivas, ÚNICAS? O que me dá segurança REAL e de fato me faz sentir bem e íntegro?

Minha liberdade íntima é que dita toda a minha liberdade exterior, ela que dita todos meus movimentos, ações, pensenes e pra onde isso tudo me levará. Efeito borboleta - "O simples bater de asas de uma borboleta poderia influenciar o curso natural das coisas e assim, talvez provocar um tufão do outro lado do mundo".

A responsabilidade por nós mesmos e pelo meio em que vivemos é inteiramente nossa, sem meio-termo.
Então...
Autoestima. Eu sou mais eu. ME ASSUMO. Eu tenho certeza DE MIM. Tem gente que nem isso tem e tá liderando nações.

Mas...
Mesmo enquanto ainda imersos nesse vai e vem, sentimos porque isso acontece, no fundo. O que me liberta, pombas? Só que nunca queremos olhar, nos tornar conscientes. O que vem junto dessa 'consciência'? Temos medo de olhar, temos medo de conseguir passar pelo gargalo, de perder a falsa segurança, de assumir o controle sobre nossa existência, de admitir algo 'simples' e que basta ter coragem pra depois assumir a dianteira de si mesmo! Basta assumir que não tem ninguém igual a mim, que sou único, percorrendo meu caminho evolutivo em conjunto, PORÉM com as minhas PRÓPRIAS necessidades. Fico assustado se, por muitas razões, minhas necessidades são tais e podem ser muito maiores que as da média desse planeta? Se não tenho a quem seguir, a não ser eu mesmo, prefiro me nivelar por baixo e repetir que nem um robô?


(Se ame...... em primeiro lugar......... ninguém faz isso por você. Se você não tem, não adianta esperar que o mundo vá te dar.)

Pra manter o foco na própria consciência é preciso olhar pra dentro, pra própria complexidade. Encarar e assumir a própria condição de consciente. Entendendo mais sobre mim mesmo posso ter uma referência, para minha lucidez.
Pra entender mais sobre meu holossoma eu preciso senti-lo. Pra saber das MINHAS energias eu preciso de tato, de movimento, de Estado Vibracional. Movimento, limpo e sinto.
Estamos interligados e nos evocando o tempo todo e como nem sempre tentamos 'depurar' os pensenes, nunca nos mantemos em um breve período autêntico. Sem prática energética não há verdadeiro autonhecimento MULTIdimensional, então não há o que sustente. Sustentabilidade.

Por fim...
Autoimagem é uma máscara que uso. É algo que eu crio pra vender a mim mesmo. É um mataburro, ponto. Muita coisa vem dai: insegurança, expectativa, perfeccionismo, volubilidades, etc etc etc.

Então, seja autoassistente em algum momento e pense VERDADEIRAMENTE em você. Ou melhor ainda, o tempo todo, "limpe, organize, vislumbre e amplie a própria casa" (foco consciencial). Isso ninguém faz por você. Te ajudam de vez por outra, mas não sempre. Mesmo com TUDO cobrando atenção ao mesmo tempo, dê a preferência ao que vai repercutir em todo o resto. Mesmo que pra alguns eu queime o filme, esteja disperso ou seja mal educado..... DANE-SE! E DAI! De que adianta gostarem de mim se eu não me gosto?! Se, enquanto ainda sei que desenvolvo a desperticidade, a atenção e a concentração, eu ainda preciso ficar mais introspectivo ou profilático entre as pessoas, pra poder ampliar minhas percepções e me possibilitar uma homeostase?
Melhor ir aprendendo a conviver bem, sendo EU, do que eternamente porcamente.

Um comentário:

Tiago disse...

este texto apresentado pelo Pedro, por sua linguagem coloquial, parece ser um texto simples e obvio porém ele tem uma profundidade ímpar. fala talvez da coisa mais importante agora para a maioria das consciências terrestres: o medo de agir, de ser.
esta "âncora" que colocamos em nossa vida com mil desculpas de segurança nos trava de forma a não alcançarmos nossa liberdade para aceitarmos nosso real EU (nem sequer olhamos). Não permite-nos aceitar que somos tão divinos quanto a maior divindade humana imaginável e que ela é tão falha como nós. a diferença entre ela e a gente é que ela resolveu enfrentar seus medos e progredir enquanto ficamos aqui em cima do muro, preocupados com nossa “segurança”.
“mas são tantos caminhos, tantas portas... e se eu pegar o errado?” Para isso serve o estudo, a teoria, a reflexão: Para que possamos nos direcionar a UM DOS melhores caminhos para nós.
a teoria é super importante mas ela SÓ nos da a direção. o importante mesmo é trilhar o caminho com ações, um passinho de cada vez...
este é o conceito de Teática - Teoria + prática, onde a prática consome 99% dos esforços.